Meta Ads | Lições para o B2B que só aparecem em cursos pagos Anunciar no Meta Ads dentro do mercado B2B é, muitas vezes, como pescar: você pode estar no lugar mais bonito, com os melhores equipamentos… e não pegar nada. Afinal, a isca errada nos pesqueiro errado não vai dar certo! No Meta Ads é a mesma coisa! Segmentações mal estruturadas, criativos rodando nos lugares errados, funis confusos e, principalmente, falta de critério no posicionamento e na estratégia, na maioria das vezes são o motivo do fracasso. E se você está aqui, é porque provavelmente já percebeu que seguir tutoriais genéricos ou aplicar fórmulas feitas para e-commerce dificilmente vai funcionar quando o objetivo é captar leads qualificados para vendas complexas. Neste artigo, vou compartilhar contigo exatamente o que aplicamos aqui, dentro da Raizhe e também com nossos clientes B2B. Nada de dicas rasas, é aquilo que só aparece mesmo nos cursos bons… e olhe lá. Siga-nos no Instagram Inscreva-se em nosso canal no YouTube Posicionamento: o filtro que separa curiosos de compradores A primeira decisão errada, e talvez a mais comum, é deixar o Meta rodar em todos os posicionamentos por padrão. Aparecer no Facebook Marketplace, por exemplo, pode até gerar volume, mas dificilmente vai trazer o decisor de uma empresa para sua base. Segundo nossos testes, o Facebook (em si) e principalmente a rede de parceiros, vêm entregando uma taxa de conversão de público qualificado extremamente baixa. O que isso significa? Uma avalanche de leads que só servem para encher lista e ocupar o tempo do time comercial. Por outro lado, o Instagram ainda se mantém como um excelente canal, especialmente quando trabalhamos bem a copy, os criativos e os filtros de público. Outro ponto importante (e aqui entra uma sacada mais fina) é observar o sistema operacional do usuário. Em vários mercados B2B, especialmente em faixas executivas, é comum que os decisores estejam usando iPhones. Logo, fazer esse recorte no momento de configurar o anúncio ajuda a refinar ainda mais a qualidade dos leads captados. Hierarquia de públicos: criando a ordem antes de escalar Depois de definir onde e como aparecer, o próximo passo é entender para quem e em qual momento da jornada, você vai entregar sua mensagem. Aqui, usamos a lógica da hierarquia de públicos, organizando do mais quente ao mais frio, com exclusões bem definidas entre eles. O público mais quente, por exemplo, é o que já converteu no seu site, acessou sua página de vendas ou comprou algum produto. É onde você pode trabalhar campanhas de upsell ou cross-sell, aproveitando a familiaridade que já existe. Na sequência, vêm os públicos mornos, como pessoas que engajaram nas redes sociais nos últimos 90 dias. Aqui, a dica é simples: exclua os públicos mais quentes desse grupo, para evitar sobreposição e garantir uma análise mais clara dos resultados. Por fim, temos os públicos frios, segmentações por interesse ou lookalike. Nesse caso, a exclusão entre eles não é necessária, pois as sobreposições aqui podem até te ajudar a alcançar novas fatias do mercado. Organizar essa estrutura com clareza permite que você distribua melhor o orçamento, analise os dados com mais precisão e saiba exatamente onde investir para escalar. Leia também: Como geramos diariamente leads de fundo de funil para uma empresa de consultoria Funil de Pixel: elevando o nível de consciência antes da conversão Um dos maiores erros em Meta Ads para o B2B é tentar vender logo de cara. Ao invés de converter, você assusta. E para mudar isso, entra em cena o funil de Pixel, uma estratégia simples, mas extremamente eficaz, para elevar o nível de consciência do público antes de oferecer qualquer coisa. A lógica é criar uma sequência de conteúdos, principalmente em vídeo, e usar a visualização parcial como critério de segmentação para os próximos anúncios. Por exemplo: quem assistiu 50% do vídeo 1, recebe o vídeo 2. Quem assiste o segundo, pode receber o terceiro, e assim por diante. Isso constrói uma trilha de aquecimento onde a pessoa vai se envolvendo com a sua mensagem, entendendo melhor a dor que você resolve, percebendo valor, até estar pronta para uma campanha de conversão. É nesse momento, que vale a pena apresentar um formulário ou uma oferta de fundo de funil. Fazendo assim, você atrai menos curiosos e mais leads com real interesse no que você oferece. A disputa entre ABO e CBO e quando usar cada um Depois que você define bem seu público e estrutura seu funil, chega a hora de decidir como o Meta vai distribuir seu orçamento. E aqui, a dúvida aparece: ABO ou CBO? O ABO (Ad Set Budget Optimization) distribui o orçamento no nível dos anúncios. É ideal para quem está em fase de teste, querendo entender qual criativo performa melhor. O Meta vai identificar o anúncio com melhor desempenho dentro de cada grupo e investir mais nele. Já o CBO (Campaign Budget Optimization) funciona no nível da campanha, otimizando entre grupos de anúncios. É o caminho ideal quando você já sabe quais públicos funcionam bem e quer escalar investindo no grupo mais eficiente. Aqui na operação, utilizamos ABO nos testes iniciais, validando hipóteses, e migramos para CBO quando temos segurança nos dados. Esse controle permite testar com inteligência, aprender com rapidez e evitar desperdício de verba. Leia também: Como obtemos um retorno de 8141,5% sobre o investimento em uma campanha de tráfego pago para e-commerce Fechando com clareza Rodar campanhas de Meta Ads no B2B exige muito mais do que subir criativo bonito e escolher um público por interesse. É preciso clareza estratégica, controle sobre a jornada e, principalmente, uma comunicação feita para atrair quem decide e não apenas quem clica. Se fosse para resumir tudo em quatro pilares, eles seriam esses: Posicionamento certo Público organizado por hierarquia Funil de Pixel para elevar consciência Distribuição de orçamento com lógica de aprendizado e escala Com isso estruturado, você para de atrair lead desqualificado e começa a montar um funil mais enxuto, com mais conversão e mais retorno.
Anunciar no Meta Ads dentro do mercado B2B é, muitas vezes, como pescar: você pode estar no lugar mais bonito, com os melhores equipamentos… e não pegar nada. Afinal, a isca errada nos pesqueiro errado não vai dar certo!
No Meta Ads é a mesma coisa! Segmentações mal estruturadas, criativos rodando nos lugares errados, funis confusos e, principalmente, falta de critério no posicionamento e na estratégia, na maioria das vezes são o motivo do fracasso.
E se você está aqui, é porque provavelmente já percebeu que seguir tutoriais genéricos ou aplicar fórmulas feitas para e-commerce dificilmente vai funcionar quando o objetivo é captar leads qualificados para vendas complexas.
Neste artigo, vou compartilhar contigo exatamente o que aplicamos aqui, dentro da Raizhe e também com nossos clientes B2B. Nada de dicas rasas, é aquilo que só aparece mesmo nos cursos bons… e olhe lá.
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Posicionamento: o filtro que separa curiosos de compradores
A primeira decisão errada, e talvez a mais comum, é deixar o Meta rodar em todos os posicionamentos por padrão. Aparecer no Facebook Marketplace, por exemplo, pode até gerar volume, mas dificilmente vai trazer o decisor de uma empresa para sua base.
Segundo nossos testes, o Facebook (em si) e principalmente a rede de parceiros, vêm entregando uma taxa de conversão de público qualificado extremamente baixa. O que isso significa? Uma avalanche de leads que só servem para encher lista e ocupar o tempo do time comercial.
Por outro lado, o Instagram ainda se mantém como um excelente canal, especialmente quando trabalhamos bem a copy, os criativos e os filtros de público.
Outro ponto importante (e aqui entra uma sacada mais fina) é observar o sistema operacional do usuário. Em vários mercados B2B, especialmente em faixas executivas, é comum que os decisores estejam usando iPhones. Logo, fazer esse recorte no momento de configurar o anúncio ajuda a refinar ainda mais a qualidade dos leads captados.
Hierarquia de públicos: criando a ordem antes de escalar
Depois de definir onde e como aparecer, o próximo passo é entender para quem e em qual momento da jornada, você vai entregar sua mensagem. Aqui, usamos a lógica da hierarquia de públicos, organizando do mais quente ao mais frio, com exclusões bem definidas entre eles.
O público mais quente, por exemplo, é o que já converteu no seu site, acessou sua página de vendas ou comprou algum produto. É onde você pode trabalhar campanhas de upsell ou cross-sell, aproveitando a familiaridade que já existe.
Na sequência, vêm os públicos mornos, como pessoas que engajaram nas redes sociais nos últimos 90 dias. Aqui, a dica é simples: exclua os públicos mais quentes desse grupo, para evitar sobreposição e garantir uma análise mais clara dos resultados.
Por fim, temos os públicos frios, segmentações por interesse ou lookalike. Nesse caso, a exclusão entre eles não é necessária, pois as sobreposições aqui podem até te ajudar a alcançar novas fatias do mercado.
Organizar essa estrutura com clareza permite que você distribua melhor o orçamento, analise os dados com mais precisão e saiba exatamente onde investir para escalar.
Leia também: Como geramos diariamente leads de fundo de funil para uma empresa de consultoria
Funil de Pixel: elevando o nível de consciência antes da conversão
Um dos maiores erros em Meta Ads para o B2B é tentar vender logo de cara. Ao invés de converter, você assusta. E para mudar isso, entra em cena o funil de Pixel, uma estratégia simples, mas extremamente eficaz, para elevar o nível de consciência do público antes de oferecer qualquer coisa.
A lógica é criar uma sequência de conteúdos, principalmente em vídeo, e usar a visualização parcial como critério de segmentação para os próximos anúncios. Por exemplo: quem assistiu 50% do vídeo 1, recebe o vídeo 2. Quem assiste o segundo, pode receber o terceiro, e assim por diante.
Isso constrói uma trilha de aquecimento onde a pessoa vai se envolvendo com a sua mensagem, entendendo melhor a dor que você resolve, percebendo valor, até estar pronta para uma campanha de conversão.
É nesse momento, que vale a pena apresentar um formulário ou uma oferta de fundo de funil. Fazendo assim, você atrai menos curiosos e mais leads com real interesse no que você oferece.
A disputa entre ABO e CBO e quando usar cada um
Depois que você define bem seu público e estrutura seu funil, chega a hora de decidir como o Meta vai distribuir seu orçamento. E aqui, a dúvida aparece: ABO ou CBO?
O ABO (Ad Set Budget Optimization) distribui o orçamento no nível dos anúncios. É ideal para quem está em fase de teste, querendo entender qual criativo performa melhor. O Meta vai identificar o anúncio com melhor desempenho dentro de cada grupo e investir mais nele.
Já o CBO (Campaign Budget Optimization) funciona no nível da campanha, otimizando entre grupos de anúncios. É o caminho ideal quando você já sabe quais públicos funcionam bem e quer escalar investindo no grupo mais eficiente.
Aqui na operação, utilizamos ABO nos testes iniciais, validando hipóteses, e migramos para CBO quando temos segurança nos dados. Esse controle permite testar com inteligência, aprender com rapidez e evitar desperdício de verba.
Leia também: Como obtemos um retorno de 8141,5% sobre o investimento em uma campanha de tráfego pago para e-commerce
Fechando com clareza
Rodar campanhas de Meta Ads no B2B exige muito mais do que subir criativo bonito e escolher um público por interesse. É preciso clareza estratégica, controle sobre a jornada e, principalmente, uma comunicação feita para atrair quem decide e não apenas quem clica.
Se fosse para resumir tudo em quatro pilares, eles seriam esses:
- Posicionamento certo
- Público organizado por hierarquia
- Funil de Pixel para elevar consciência
- Distribuição de orçamento com lógica de aprendizado e escala
Com isso estruturado, você para de atrair lead desqualificado e começa a montar um funil mais enxuto, com mais conversão e mais retorno.
Anunciar no Meta Ads dentro do mercado B2B é, muitas vezes, como pescar: você pode estar no lugar mais bonito, com os melhores equipamentos… e não pegar nada. Afinal, a isca errada nos pesqueiro errado não vai dar certo! No Meta Ads é a mesma coisa! Segmentações mal estruturadas, criativos rodando nos lugares errados, funis confusos e, principalmente, falta de critério no posicionamento e na estratégia, na maioria das vezes são o motivo do fracasso. E se você está aqui, é porque provavelmente já percebeu que seguir tutoriais genéricos ou aplicar fórmulas feitas para e-commerce dificilmente vai funcionar quando o objetivo é captar leads qualificados para vendas complexas. Neste artigo, vou compartilhar contigo exatamente o que aplicamos aqui, dentro da Raizhe e também com nossos clientes B2B. Nada de dicas rasas, é aquilo que só aparece mesmo nos cursos bons… e olhe lá. Siga-nos no Instagram Inscreva-se em nosso canal no YouTube Posicionamento: o filtro que separa curiosos de compradores A primeira decisão errada, e talvez a mais comum, é deixar o Meta rodar em todos os posicionamentos por padrão. Aparecer no Facebook Marketplace, por exemplo, pode até gerar volume, mas dificilmente vai trazer o decisor de uma empresa para sua base. Segundo nossos testes, o Facebook (em si) e principalmente a rede de parceiros, vêm entregando uma taxa de conversão de público qualificado extremamente baixa. O que isso significa? Uma avalanche de leads que só servem para encher lista e ocupar o tempo do time comercial. Por outro lado, o Instagram ainda se mantém como um excelente canal, especialmente quando trabalhamos bem a copy, os criativos e os filtros de público. Outro ponto importante (e aqui entra uma sacada mais fina) é observar o sistema operacional do usuário. Em vários mercados B2B, especialmente em faixas executivas, é comum que os decisores estejam usando iPhones. Logo, fazer esse recorte no momento de configurar o anúncio ajuda a refinar ainda mais a qualidade dos leads captados. Hierarquia de públicos: criando a ordem antes de escalar Depois de definir onde e como aparecer, o próximo passo é entender para quem e em qual momento da jornada, você vai entregar sua mensagem. Aqui, usamos a lógica da hierarquia de públicos, organizando do mais quente ao mais frio, com exclusões bem definidas entre eles. O público mais quente, por exemplo, é o que já converteu no seu site, acessou sua página de vendas ou comprou algum produto. É onde você pode trabalhar campanhas de upsell ou cross-sell, aproveitando a familiaridade que já existe. Na sequência, vêm os públicos mornos, como pessoas que engajaram nas redes sociais nos últimos 90 dias. Aqui, a dica é simples: exclua os públicos mais quentes desse grupo, para evitar sobreposição e garantir uma análise mais clara dos resultados. Por fim, temos os públicos frios, segmentações por interesse ou lookalike. Nesse caso, a exclusão entre eles não é necessária, pois as sobreposições aqui podem até te ajudar a alcançar novas fatias do mercado. Organizar essa estrutura com clareza permite que você distribua melhor o orçamento, analise os dados com mais precisão e saiba exatamente onde investir para escalar. Leia também: Como geramos diariamente leads de fundo de funil para uma empresa de consultoria Funil de Pixel: elevando o nível de consciência antes da conversão Um dos maiores erros em Meta Ads para o B2B é tentar vender logo de cara. Ao invés de converter, você assusta. E para mudar isso, entra em cena o funil de Pixel, uma estratégia simples, mas extremamente eficaz, para elevar o nível de consciência do público antes de oferecer qualquer coisa. A lógica é criar uma sequência de conteúdos, principalmente em vídeo, e usar a visualização parcial como critério de segmentação para os próximos anúncios. Por exemplo: quem assistiu 50% do vídeo 1, recebe o vídeo 2. Quem assiste o segundo, pode receber o terceiro, e assim por diante. Isso constrói uma trilha de aquecimento onde a pessoa vai se envolvendo com a sua mensagem, entendendo melhor a dor que você resolve, percebendo valor, até estar pronta para uma campanha de conversão. É nesse momento, que vale a pena apresentar um formulário ou uma oferta de fundo de funil. Fazendo assim, você atrai menos curiosos e mais leads com real interesse no que você oferece. A disputa entre ABO e CBO e quando usar cada um Depois que você define bem seu público e estrutura seu funil, chega a hora de decidir como o Meta vai distribuir seu orçamento. E aqui, a dúvida aparece: ABO ou CBO? O ABO (Ad Set Budget Optimization) distribui o orçamento no nível dos anúncios. É ideal para quem está em fase de teste, querendo entender qual criativo performa melhor. O Meta vai identificar o anúncio com melhor desempenho dentro de cada grupo e investir mais nele. Já o CBO (Campaign Budget Optimization) funciona no nível da campanha, otimizando entre grupos de anúncios. É o caminho ideal quando você já sabe quais públicos funcionam bem e quer escalar investindo no grupo mais eficiente. Aqui na operação, utilizamos ABO nos testes iniciais, validando hipóteses, e migramos para CBO quando temos segurança nos dados. Esse controle permite testar com inteligência, aprender com rapidez e evitar desperdício de verba. Leia também: Como obtemos um retorno de 8141,5% sobre o investimento em uma campanha de tráfego pago para e-commerce Fechando com clareza Rodar campanhas de Meta Ads no B2B exige muito mais do que subir criativo bonito e escolher um público por interesse. É preciso clareza estratégica, controle sobre a jornada e, principalmente, uma comunicação feita para atrair quem decide e não apenas quem clica. Se fosse para resumir tudo em quatro pilares, eles seriam esses: Posicionamento certo Público organizado por hierarquia Funil de Pixel para elevar consciência Distribuição de orçamento com lógica de aprendizado e escala Com isso estruturado, você para de atrair lead desqualificado e começa a montar um funil mais enxuto, com mais conversão e mais retorno.
Anunciar no Meta Ads dentro do mercado B2B é, muitas vezes, como pescar: você pode estar no lugar mais bonito, com os melhores equipamentos… e não pegar nada. Afinal, a isca errada nos pesqueiro errado não vai dar certo!
No Meta Ads é a mesma coisa! Segmentações mal estruturadas, criativos rodando nos lugares errados, funis confusos e, principalmente, falta de critério no posicionamento e na estratégia, na maioria das vezes são o motivo do fracasso.
E se você está aqui, é porque provavelmente já percebeu que seguir tutoriais genéricos ou aplicar fórmulas feitas para e-commerce dificilmente vai funcionar quando o objetivo é captar leads qualificados para vendas complexas.
Neste artigo, vou compartilhar contigo exatamente o que aplicamos aqui, dentro da Raizhe e também com nossos clientes B2B. Nada de dicas rasas, é aquilo que só aparece mesmo nos cursos bons… e olhe lá.
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Posicionamento: o filtro que separa curiosos de compradores
A primeira decisão errada, e talvez a mais comum, é deixar o Meta rodar em todos os posicionamentos por padrão. Aparecer no Facebook Marketplace, por exemplo, pode até gerar volume, mas dificilmente vai trazer o decisor de uma empresa para sua base.
Segundo nossos testes, o Facebook (em si) e principalmente a rede de parceiros, vêm entregando uma taxa de conversão de público qualificado extremamente baixa. O que isso significa? Uma avalanche de leads que só servem para encher lista e ocupar o tempo do time comercial.
Por outro lado, o Instagram ainda se mantém como um excelente canal, especialmente quando trabalhamos bem a copy, os criativos e os filtros de público.
Outro ponto importante (e aqui entra uma sacada mais fina) é observar o sistema operacional do usuário. Em vários mercados B2B, especialmente em faixas executivas, é comum que os decisores estejam usando iPhones. Logo, fazer esse recorte no momento de configurar o anúncio ajuda a refinar ainda mais a qualidade dos leads captados.
Hierarquia de públicos: criando a ordem antes de escalar
Depois de definir onde e como aparecer, o próximo passo é entender para quem e em qual momento da jornada, você vai entregar sua mensagem. Aqui, usamos a lógica da hierarquia de públicos, organizando do mais quente ao mais frio, com exclusões bem definidas entre eles.
O público mais quente, por exemplo, é o que já converteu no seu site, acessou sua página de vendas ou comprou algum produto. É onde você pode trabalhar campanhas de upsell ou cross-sell, aproveitando a familiaridade que já existe.
Na sequência, vêm os públicos mornos, como pessoas que engajaram nas redes sociais nos últimos 90 dias. Aqui, a dica é simples: exclua os públicos mais quentes desse grupo, para evitar sobreposição e garantir uma análise mais clara dos resultados.
Por fim, temos os públicos frios, segmentações por interesse ou lookalike. Nesse caso, a exclusão entre eles não é necessária, pois as sobreposições aqui podem até te ajudar a alcançar novas fatias do mercado.
Organizar essa estrutura com clareza permite que você distribua melhor o orçamento, analise os dados com mais precisão e saiba exatamente onde investir para escalar.
Leia também: Como geramos diariamente leads de fundo de funil para uma empresa de consultoria
Funil de Pixel: elevando o nível de consciência antes da conversão
Um dos maiores erros em Meta Ads para o B2B é tentar vender logo de cara. Ao invés de converter, você assusta. E para mudar isso, entra em cena o funil de Pixel, uma estratégia simples, mas extremamente eficaz, para elevar o nível de consciência do público antes de oferecer qualquer coisa.
A lógica é criar uma sequência de conteúdos, principalmente em vídeo, e usar a visualização parcial como critério de segmentação para os próximos anúncios. Por exemplo: quem assistiu 50% do vídeo 1, recebe o vídeo 2. Quem assiste o segundo, pode receber o terceiro, e assim por diante.
Isso constrói uma trilha de aquecimento onde a pessoa vai se envolvendo com a sua mensagem, entendendo melhor a dor que você resolve, percebendo valor, até estar pronta para uma campanha de conversão.
É nesse momento, que vale a pena apresentar um formulário ou uma oferta de fundo de funil. Fazendo assim, você atrai menos curiosos e mais leads com real interesse no que você oferece.
A disputa entre ABO e CBO e quando usar cada um
Depois que você define bem seu público e estrutura seu funil, chega a hora de decidir como o Meta vai distribuir seu orçamento. E aqui, a dúvida aparece: ABO ou CBO?
O ABO (Ad Set Budget Optimization) distribui o orçamento no nível dos anúncios. É ideal para quem está em fase de teste, querendo entender qual criativo performa melhor. O Meta vai identificar o anúncio com melhor desempenho dentro de cada grupo e investir mais nele.
Já o CBO (Campaign Budget Optimization) funciona no nível da campanha, otimizando entre grupos de anúncios. É o caminho ideal quando você já sabe quais públicos funcionam bem e quer escalar investindo no grupo mais eficiente.
Aqui na operação, utilizamos ABO nos testes iniciais, validando hipóteses, e migramos para CBO quando temos segurança nos dados. Esse controle permite testar com inteligência, aprender com rapidez e evitar desperdício de verba.
Leia também: Como obtemos um retorno de 8141,5% sobre o investimento em uma campanha de tráfego pago para e-commerce
Fechando com clareza
Rodar campanhas de Meta Ads no B2B exige muito mais do que subir criativo bonito e escolher um público por interesse. É preciso clareza estratégica, controle sobre a jornada e, principalmente, uma comunicação feita para atrair quem decide e não apenas quem clica.
Se fosse para resumir tudo em quatro pilares, eles seriam esses:
- Posicionamento certo
- Público organizado por hierarquia
- Funil de Pixel para elevar consciência
- Distribuição de orçamento com lógica de aprendizado e escala
Com isso estruturado, você para de atrair lead desqualificado e começa a montar um funil mais enxuto, com mais conversão e mais retorno.